Antes de se tornar uma reserva ambiental, o local onde hoje está o parque abrigou uma comunidade. A Favela da Catacumba ocupava as encostas íngremes do morro que deu origem ao seu nome. Eram cerca de dois mil barracos que serviam de moradia para mais de 10 mil pessoas.
No final da década de 1960, dois incêndios, em um intervalo de dois anos, deixaram milhares de moradores da comunidade sem um teto. As chuvas fortes também destruíram casas constantemente. O local não possuía condições para ser urbanizado, por isso, no início da década de 1970, o governador da Guanabara à época, Negrão de Lima, realizou a remoção da Favela da Catacumba e seus habitantes foram remanejados para novos endereços.
Após passar por um processo de reflorestamento e paisagismo, liderado pelo prefeito Marcos Tamoyo, a favela deu lugar ao Parque da Catacumba, um parque permanente com trilhas e obras de arte ao ar livre.
Já nos anos 1980, agora com o nome de Parque Carlos Lacerda, a reserva recebia shows de músicas instrumentais aos domingos. O evento era muito popular entre os cariocas. Porém, a grande concentração de pessoas começou a degradar o espaço, e eventos deste tipo foram proibidos.
Em 2003, o parque passou a se chamar Parque Natural Municipal da Catacumba.
Rico em natureza e cultura, o parque abriga 32 esculturas, obras de grandes artistas brasileiros. Entre eles, Sonia Ebling, Sérgio Camargo, Mário Cravo, Bruno Giorgi, Franz Weissman e Franz Krajberg.
Lista das esculturas: