A história do Parque da Cidade remonta ao século XVI, quando o cidadão Manuel Bento obteve as terras pertencentes ao parque. No início do século XVII, a família Francisco Rodrigues Ferreira adquiriu a área para a implantação de uma chácara. Como suas terras naquela época destinavam-se à cultura do café, a primeira denominação dada ao lugar foi Morro do Queimado, em alusão a tal prática agrícola. No século XIX, a área passou às mãos do arquiteto francês Auguste Henri Grandjean de Montigny, que montou ali uma olaria, a fim de produzir tijolos para suas construções.
Tempos depois, a proprietária seguinte, d. Catarina de Sena, mandou construir no lugar da olaria um belo palacete, o qual passou a ser conhecido na época como “Chácara da Madeira”.
Posteriormente, o local foi integrado às terras do jurista e diplomata do Governo Imperial José Antônio Pimenta Bueno, o marquês de São Vicente, passando o lugar a servir como sua residência de verão. Com sua morte, a propriedade foi vendida, em 1887, a Antônio Teixeira, conde de Santa Marinha, que efetuou algumas transformações nos jardins, ali mandando erguer a Capela de São João Batista.
No início do século XX, a área foi adquirida por João Rodrigues Teixeira e João Vieira da Silva Borges, cujas familias ali passaram a residir. Finalmente, a propriedade foi adquirida pela família Guinle que, por sua vez, executou muitas obras, modificando totalmente a área e dando-lhe sua forma atual. Em 1939, Guilherme Guinle vendeu a casa com todas as suas benfeitorias e objetos de arte à Prefeitura do então Distrito Federal, que a utilizou como sede de 1941 a 1948.